“O Programa de Pesquisa (RP) é a unidade de avaliação científica, não a teoria individual.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Fonte primária: Lakatos, I. (1970). Falsification and the methodology of scientific research programmes. In I. Lakatos & A. Musgrave (Eds.), Criticism and the growth of knowledge (pp. 91-196). Cambridge University Press.
“Cada RP tem um núcleo resistente à refutação, que é defendido teimosamente, mas racionalmente, e frequentemente não possui consequências empíricas.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Fonte primária: (Autor, Ano, Página)
“Toda RP tem uma correia protetora de hipóteses auxiliares que deve suportar o peso dos testes e ser ajustada ou substituída para proteger o núcleo essencial.”
Lakatos, I. (1970). “Falsification and the methodology of scientific research programmes”. Lakatos, I., & Musgrave, A. (Eds.). Criticism and the growth of knowledge (pp. 91-196). Cambridge: Cambridge University Press.
Fonte primária: Popper, K. (1963). Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge.
“O RP, incluindo seu núcleo duro e hipóteses auxiliares, gera previsões empíricas e pode ser falsificado.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Fonte primária: Popper, K. (1959). The Logic of Scientific Discovery.
“Todas as RP, em qualquer estágio, possuem questões não solucionadas e anomalias não compreendidas; Todas as teorias, nesse sentido, surgem refutadas e perecem refutadas.”
Lakatos, I. (1974). “Science and Pseudoscience”. G. Vesey (Ed.), Philosophy in the Open. Open University Press.
Fonte primária: Popper, K. (1963). Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge.
“É possível ser racional colocar uma inconsistência descoberta em um RP em uma quarentena temporária ad hoc e prosseguir.”
Lakatos, I. (1970). “Falsification and the methodology of scientific research programmes”. Lakatos, I., & Musgrave, A. (Eds.). Criticism and the growth of knowledge (pp. 91-196). Cambridge: Cambridge University Press.
Não foi possível encontrar a resposta para a pergunta.
“Um RP é considerado progressivo quando suas teorias sucessivas geram novas previsões e algumas dessas previsões se confirmam como verdadeiras.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Fonte primária: Karl Popper, "A Lógica da Descoberta Científica" (1959).
“Um RP degenerativo, ao não conseguir prever novos fatos ou fazer previsões que são consistentemente falsas, pode acabar se tornando pseudociência.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Popper, K. (1959). The Logic of Scientific Discovery. Routledge.
“A demarcação entre ciência e não-ciência é uma questão de grau e pode mudar ao longo do tempo: um programa de pesquisa pode degenerar, mas depois recuperar seu status científico.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Fonte primária: Popper, K. (1963). Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge.
“O marxismo teve um começo teoricamente progressivo, mas acabou degenerando tanto empiricamente quanto teoricamente.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Fonte primária: Marx, Karl. O Capital.
“O processo evolutivo da matemática é dialético: conceitos e provas são inicialmente abertos e se tornam mais claros em um debate prolongado.”
Musgrave, A., & Pigden, C. (n.d.). “Imre Lakatos”. The Stanford Encyclopedia of Philosophy, Edward N. Zalta (ed.). https://plato.stanford.edu/entries/lakatos/
Fonte primária: Diálogos de Platão, diálogo "Mênon".