“A filosofia tem como função não a especulação factual, mas sim o esclarecimento lógico e a análise da linguagem, especialmente a científica.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Tractatus Logico-Philosophicus" (1921), de Ludwig Wittgenstein.
“Uma declaração tem significado se e somente se for analítica ou (fracamente) verificável - desde que a experiência possa torná-la provável.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Verifiability" de Rudolf Carnap.
“As proposições analíticas são tautológicas, porém elas nos proporcionam novos conhecimentos ao revelarem as implicações de nossos usos linguísticos.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Investigações Filosóficas" (Philosophical Investigations), de Ludwig Wittgenstein.
“As sentenças metafísicas não têm sentido, assim como muitas disputas em filosofia, pois não se baseiam em tautologias nem em hipóteses empíricas.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: Tractatus Logico-Philosophicus, proposição 6.53.
“Não podemos abandonar os princípios da lógica e da matemática sem pecar contra as regras do uso da linguagem, portanto, eles são verdadeiros universalmente.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: Tractatus Logico-Philosophicus, Ludwig Wittgenstein.
“Todas as hipóteses, incluindo aquelas que descrevem o conteúdo dos sentidos, são proposições sintéticas; Não há validação/invalidação absoluta.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Investigações Lógicas", de Edmund Husserl.
“Sempre é um sistema de hipóteses que uma observação confirma ou desacredita, nunca apenas uma única hipótese.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Popper, K. (1959). The Logic of Scientific Discovery. Routledge.
“A palavra "verdade" não possui significado; Os termos "verdadeiros" e "falsos" são apenas marcas de afirmação e negação na frase.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Crátilo", diálogo de Platão.
“O teste único para formas de procedimentos científicos autoconsistentes, como a indução, é o teste de sucesso na prática, ou seja, na previsão de experiências futuras.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "The Logic of Scientific Discovery" (A Lógica da Descoberta Científica), de Karl Popper.
“As coisas materiais, incluindo as pessoas, são construções lógicas que estão além do que os sentidos podem perceber; Acreditar na existência de substâncias ou substratos leva à confusão.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Investigações Lógicas", de Edmund Husserl.
“Significa apenas que todas as frases que se referem a um objeto, sendo uma construção lógica fora dos conteúdos dos sentidos, são traduzíveis em frases que se referem a eles.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Investigações Filosóficas" de Ludwig Wittgenstein.
“A entidade metafísica fictícia é o ego substantivo; Sempre que falamos sobre o eu, estamos falando sobre as experiências de sentido.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Investigações Filosóficas", Ludwig Wittgenstein.
“Se eu tenho conhecimento de que um objeto se comporta de todas as maneiras que um ser consciente deve se comportar, então eu tenho certeza de que ele é realmente consciente.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: Descartes, René. Meditações sobre a Filosofia Primeira.
“Declarações de valor (ético ou estético) não possuem um significado factual; Elas apenas expressam emoções de aprovação ou desaprovação.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Tractatus Logico-Philosophicus", proposição 6.42, Ludwig Wittgenstein.
“Os termos éticos têm o poder não apenas de expressar sentimentos, mas também de despertá-los e, consequentemente, de estimular a ação, inclusive de comandar.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Ética a Nicômaco" de Aristóteles.
“A crítica estética tem como objetivo principal comunicar emoção e nos fazer compartilhar a atitude do crítico em relação ao trabalho, ao invés de apenas fornecer conhecimento.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Crítica da Faculdade do Juízo", de Immanuel Kant.
“A ocorrência de uma única experiência permite a verificação conclusiva das "proposições básicas" que se referem apenas ao seu conteúdo.”
Ayer, A.J. (1936). Language, Truth, and Logic. London: Gollancz, 2nd Edition. 1946.
Fonte primária: "Investigações Filosóficas", Ludwig Wittgenstein, §2.1.